Nesta quarta-feira (9), a Terra passará pelo solstício de inverno no Hemisfério Sul, marcando o dia mais curto do ano nesta parte do planeta. O fenômeno astronômico ocorre devido ao eixo de inclinação do planeta em relação ao Sol, resultando em menos horas de luz natural. O solstício acontece duas vezes ao ano (em junho e dezembro) e define o início das estações mais frias em cada hemisfério. No Hemisfério Sul, em julho, a inclinação da Terra faz com que os raios solares incidam com menor intensidade, reduzindo a duração do dia. Já no Hemisfério Norte, ocorre o oposto: é o solstício de verão, com dias mais longos.
Em cidades como São Paulo e Buenos Aires, o dia terá cerca de 10h30 de luz solar, enquanto no Hemisfério Norte, locais como Nova York e Madri terão aproximadamente 15h de sol. O calendário gregoriano tem 365 dias, mas a Terra leva cerca de 365 dias e 6 horas para completar uma volta ao Sol. Por isso, o solstício pode variar entre 20, 21 ou 22 de junho (no Hemisfério Norte) e 20, 21 ou 22 de dezembro (no Hemisfério Sul). Em 2025, o evento ocorre no 9 de julho devido a ajustes astronômicos.
O solstício de inverno é celebrado em diversas culturas, como no Inti Raymi (Peru) e nas festividades indígenas do Brasil, marcando a conexão com a natureza e o renascimento do ciclo agrícola. Enquanto o Hemisfério Sul se prepara para noites mais longas e temperaturas mais baixas, o Norte aproveita o auge do verão. A mudança das estações segue como um dos fenômenos mais fascinantes da astronomia. O próximo solstício será em dezembro, marcando o início do verão no Brasil.