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Foto Redes Sociais

Perfil discreto e vida social ativa: quem é Rejane Mendes, suspeita de participação na morte do empresário Paulo Couto

Apontada até o momento como a principal suspeita de envolvimento no assassinato do empresário Paulo Couto, de 75 anos, a mulher presa neste sábado (12) em Araguaína, levava uma vida aparentemente comum nas redes sociais. Rejane Mendes da Silva, de 45 anos, se apresenta no Instagram com postagens que sugerem uma rotina social ativa e sem qualquer indício de envolvimento em crimes.

NA rede social, a suspeita diz ser profissional multifuncional: “Segurança patrimonial, técnico em enfermagem, frentista, assistente de lojas, auxiliar de produção, companhia de dar-mas”, diz a bio. Já no outro perfil, ela se descreve como uma mulher de fé e ligada à família: “Deus é fiel , Família ”, com localização entre Teresina e Araguaína.

As fotos e vídeos publicados revelam uma mulher vaidosa, bem-humorada e com hábitos sociais comuns — festas, momentos de lazer, viagens e interações em ambientes domésticos e naturais. Em várias imagens, Rejane aparece sorridente, bem arrumada e cercada de amigos. Nada que despertasse qualquer suspeita para quem a acompanhava virtualmente.

A prisão da suspeita foi realizada por agentes da 3ª Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DEIC) após dias de investigação. Rejane confessou participação no crime durante o depoimento, mas, até o momento, a Polícia Civil não revelou detalhes do envolvimento dela, alegando que outras pessoas ainda podem estar ligadas ao caso e que a divulgação prematura pode comprometer as diligências em andamento. A defesa de Rejane ainda não se pronunciou sobre o caso. O espaço do TO Em Notícia está aberto.

O empresário Paulo Couto foi encontrado morto na última quinta-feira (10), embaixo de uma ponte no bairro JK, com sinais de violência, incluindo perfurações no pescoço e indícios de tortura. No mesmo dia, seu veículo já havia sido localizado abandonado em um lote baldio, com as placas adulteradas. O crime chocou a população de Araguaína, especialmente pelo perfil da vítima, conhecida na cidade pelo envolvimento no comércio local. Com a confissão de Rejane, os investigadores agora trabalham para identificar os demais envolvidos e esclarecer a motivação por trás do crime.

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