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Apontada como mandante, Janete Mesquita teria pedido divórcio para tentar enganar a polícia

Um pedido de separação que em pouco tempo se transformou em um crime bárbaro. A mulher apontada pela polícia como mandante, deu entrada no divórcio no dia 13 de junho de 2025. 4 dias depois, o crime é cometido por um executor que seria contratado por Janete Mesquita para mandar matar os ex-sogros. Mas, por qual motivo uma pessoa que deu entrada no divórcio mandaria matar para se vingar do ex? Para a polícia, a mandante entrar com o processo de separação seria uma forma de buscar desviar a atenção dos investigadores de um assassinato que seria premeditado. 

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A execução de Francielene de Sousa Reis e Silva, de 42 anos, e Dorvalino das Dores da Silva, de 63, ocorrido no dia 17 de junho em Pium, na região centro-oeste do estado, agora tem uma principal suspeita: a ex-nora do casal. Segundo o delegado regional de Paraíso do Tocantins, José Lucas de Melo, a Polícia Civil acredita que Janete Mesquita, de 48 anos, foi a mandante do crime. A motivação, de acordo com as investigações, seria vingança por não aceitar o fim do relacionamento com o filho das vítimas. “De acordo com as investigações, a ex-nora do casal não aceitava o fim da separação com o filho das vítimas. Ela teria articulado o crime, o que levou à sua responsabilização”, afirmou o delegado.

Janete foi presa na cidade de Joinville, em Santa Catarina, após mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de Cristalândia (TO). A mulher chegou a morar por cerca de 15 dias com o casal de pastores no assentamento Pericatu, em Pium. A defesa da suspeita não atendeu as ligações do Portal TO Em Notícia para comentar o caso. O espaço está aberto.

Os pastores foram encontrados mortos dentro da residência onde viviam, com ferimentos graves na cabeça. Os corpos foram localizados pelo próprio filho das vítimas, o mesmo que havia encerrado recentemente o relacionamento com Janete. As investigações continuam para identificar outras possíveis pessoas envolvidas na execução do duplo homicídio. “Com a conclusão do inquérito, esperamos que todos os responsáveis sejam identificados e punidos”, completou o delegado José Lucas de Melo.

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