As vendas externas do agronegócio brasileiro atingiram US$ 15,6 bilhões em julho de 2025, o maior valor já registrado para o mês. O resultado representa avanço de 1,5% em relação a julho de 2024, impulsionado pelo aumento do volume embarcado e pela valorização das commodities.
Com importações em patamar bem inferior, o setor fechou o mês com superávit comercial de US$ 14 bilhões, reforçando a contribuição do campo para o saldo da balança comercial do país.
As exportações de carne bovina in natura somaram US$ 1,726 bilhão, alta de 48,4% frente a julho de 2024. O volume embarcado alcançou 366.920 toneladas, expansão de 27,4% e novo recorde mensal. A celulose também se destacou: quase 1,91 milhão de toneladas foram enviadas ao exterior, o maior patamar já observado para um mês de julho.
O Brasil exportou 2,733 milhões de sacas de 60 kg de café, queda de 27,6% no volume. Mesmo assim, a receita cambial subiu 10,4%, chegando a US$ 1,033 bilhão, puxada pelos preços internacionais mais elevados. A valorização foi influenciada pela menor oferta em outros países produtores e pela demanda consistente de mercados como Estados Unidos, Europa e Japão.

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Entre janeiro e julho de 2025, as exportações brasileiras para os Estados Unidos totalizaram US$ 23,7 bilhões, crescimento de 4,2% ante o mesmo período do ano passado, indicando diversificação e competitividade do setor no mercado norte-americano.
Os resultados de julho confirmam a resiliência do agronegócio brasileiro, sustentada pela valorização das commodities e pela ampliação de destinos para os produtos do campo.
Com informações de Brasil 61