Por Caio Rocha
“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.”
(1 João 4:19)
Outro dia, em meio a uma rotina intensa no trabalho, precisei lidar com uma situação delicada. Um colaborador da equipe havia cometido um erro grave em um processo que envolvia um cliente importante. O prejuízo financeiro não foi o maior problema, o impacto emocional e o peso da responsabilidade pareciam maiores.
Naquele momento, eu poderia ter reagido com dureza, mas algo dentro de mim me lembrou do que realmente me move como líder: o amor de Deus. Sentei com ele, olhei nos olhos e disse:
“Erros acontecem, mas o que define a nossa trajetória é o que fazemos depois deles.”
Conversamos, corrigimos o processo, e no final, aquele momento se transformou em um marco de crescimento, não apenas para ele, mas para mim também.
Enquanto eu refletia depois, esse versículo ecoava no meu coração: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.”
É curioso como, na liderança, o amor de Deus é mais do que um sentimento, é um princípio de gestão. É o amor que nos ensina a corrigir sem ferir, a cobrar sem desumanizar, a inspirar sem impor.
Acredito que liderar com propósito é permitir que o amor de Deus se torne o alicerce das nossas decisões. Quando entendemos que fomos amados incondicionalmente, aprendemos a estender esse amor nas nossas relações profissionais, familiares e espirituais.
Esse tipo de amor muda a cultura de uma equipe, transforma ambientes e faz nascer líderes que refletem o coração de Cristo. No fim, percebo que gestão sem amor é controle; liderança com amor é influência. E quando o amor de Deus é o que nos lidera por dentro, passamos a liderar com propósito por fora.
Caio Rocha/ Porque viver com propósito é transformar o comum em algo eterno.