Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Nacional e Brejinho de Nazaré. A pedido da autoridade policial, a Justiça bloqueou valores nas contas dos investigados até o limite de R$ 9,5 milhões e também autorizou o sequestro de bens móveis.Essas medidas foram necessárias porque existe a suspeita de que o grupo lavava o dinheiro obtido através da divulgação dos jogos em outras transações. A investigação começou no final de 2024. Além da influenciadora A.P.C.C., há ainda a suspeita de participação do ex-marido dela, L.A.F.C. no esquema.
O delegado responsável pela investigação, Wagner Rayelly, afirmou que a Polícia Civil está atenta a crimes nos meios digitais, uma vez que a divulgação de serviços de apostas irregulares nas redes sociais pode causar grandes prejuízos. “Os seguidores de influenciadores que divulgam essas plataformas acabam sendo suas maiores vítimas, uma vez que assistem a simulações de grandes ganhos e acabam fazendo as apostas acreditando que terão resultados semelhantes. Não é raro que acabem perdendo grandes quantias. É uma modalidade de crime relativamente nova, mas que está sendo monitorada pela Polícia Civil do Tocantins”, declarou.
Esta é a segunda grande operação contra este tipo de crime em menos de um mês. Em agosto a 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC – Palmas), deflagrou a Operação Fraus, que tinha como alvo uma influencer de Araguaína com modus operanti semelhante ao do caso de Porto Nacional.