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Suspeito de participar de execução em Araguaína é preso e polícia diz que crime teria sido motivado por discussão religiosa

A Polícia Civil do Tocantins prendeu um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Antônio Carlos Alves Guimarães, de 38 anos, encontrado morto em um terreno baldio no Setor Noroeste, em Araguaína, no dia 17 de maio deste ano. A vítima foi atingida por disparos de arma de fogo nas costas e na nuca. O crime chocou moradores da região. O mandado de prisão temporária foi expedido contra João Filho da Silva Guimarães, de 37 anos, um dos suspeitos de envolvimento direto no crime. O documento, assinado pelo juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal de Araguaína, afirma que há elementos suficientes que indicam o envolvimento do representado no homicídio qualificado.

Segundo as investigações, Antônio Carlos estava em frente a uma adega, próximo de casa e do local onde trabalhava, quando dois homens chegaram de carro já efetuando os disparos. A vítima tentou fugir, mas foi alvejada e caiu poucos metros à frente. Ele morreu ainda no local. A Polícia Militar foi acionada por volta das e encontrou o corpo em um terreno baldio na Rua Araguaia, no mesmo setor. No local, os militares confirmaram a morte e isolaram a área até a chegada da perícia e da Polícia Civil.

As apurações da Delegacia de Homicídios de Araguaína apontam que a vítima e os dois suspeitos trabalhavam juntos e já vinham tendo desentendimentos. O estopim do crime, segundo a polícia, teria sido uma discussão envolvendo questões religiosas, o que acirrou o conflito entre os envolvidos. O delegado Breno Eduardo comentou sobre o caso. ” Nós encontramos o veículo usado na prática criminosa. A investigação aponta que esse individuo preso tinha relação trabalhista com a vítima. Os dois se desentenderam por questões também religiosas. Após isso,  ele e outra pessoa arquitetaram a morte da vítima”, disse o delegado.  A polícia trabalha agora para encontrar o segundo suspeito de participação no crime.

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