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Foto divulgação

Tocantins tem 40 casos notificados e 16 confirmados de Sarampo

O Tocantins notificou até a manhã desta terça-feira (05) 40 casos de sarampo. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), os registros se concentram principalmente nos municípios de Campos Lindos (20 casos), Palmas (15), Porto Nacional (3), Nova Olinda (1) e Araguaína (1). Do total, 16 casos foram confirmados em Campos Lindos, 10 já foram descartados e 14 seguem em investigação. A SES informou que todos os pacientes apresentaram histórico de contato com pessoas que estiveram em países onde o vírus ainda circula. Além disso, nenhum deles estava vacinado e todos estão em cuidados domiciliares.

Desde o dia 19 de julho, equipes da vigilância em saúde estadual estão em Campos Lindos, realizando ações de bloqueio vacinal, orientação para isolamento dos casos e rastreamento de contatos. A SES também enviou notas técnicas aos 139 municípios do Estado, reforçando as orientações às áreas de imunização e vigilância epidemiológica.

Entre julho e início de agosto, quase 8 mil doses da vacina contra o sarampo foram aplicadas no Tocantins. As 323 salas de vacinação do estado estão abastecidas e a Secretaria já prepara o Dia D de vacinação, que ocorrerá no sábado (09), com expectativa de adesão de todos os municípios.

O sarampo é uma doença viral grave, altamente contagiosa e transmitida por via aérea — através da tosse, espirro, fala ou respiração. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, manchas avermelhadas na pele, tosse, coriza e conjuntivite. A infecção pode causar complicações sérias, como pneumonia, encefalite e até a morte. O período de incubação é de 7 a 14 dias, e a transmissão ocorre entre 6 dias antes e até 4 dias depois do aparecimento das manchas no corpo.

A vacinação é a principal forma de prevenção, sendo oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O esquema vacinal varia conforme a faixa etária: 6 a 11 meses: dose zero (dupla viral); 12 meses: primeira dose (tríplice viral); 15 meses a 4 anos: segunda dose (tetraviral); 5 a 29 anos: duas doses da tríplice viral (se esquema incompleto); 30 a 59 anos: dose única; Trabalhadores da saúde: duas doses, independentemente da idade.

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